quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fácil?

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start

[The Scientist - Coldplay]

...

Há vezes em que encetamos uma busca intensa para encontrarmos... algo. Só que... "algo" é tão... tão vazio de sentido...

Montamos conjuntos e conjuntos de explicações que, basicamente, não servem para muita coisa.

O caminho percorrido é longo e intencionalmente tortuoso. Tortuoso porque escolhemos a estrada menos sinalizada para que pudéssemos errar o caminho diversas vezes. Percorrendo essa trilha em círculos e círculos e círc...

No fim, depois de cansar de correr para "algo" ("algo" que não existe, nunca existiu e sabíamos disso), percebemos que o que buscávamos seria alguém que nos contasse seus segredos, que se abrisse, que deixasse que descobríssemos quem é e que, talvez, escutasse um pouco de nós...

No fim, é tudo como Guimarães Rosa disse: "Amor é a gente querendo achar o que é da gente."

...




...

Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets, And ask me your questions
Oh let's go back to the start

Running in circles, Coming in tails
Heads on a science apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart
And tell me you love me, Come back and haunt me
Oh when I rush to the start

Running in circles, Chasing tails
Coming back as we are

Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start

[The Scientist - Coldplay]

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Necessidade principal

"Nossa principal necessidade na vida é alguém que
nos faça fazer o que podemos".

Ralph Waldo Emerson
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Meio milhão de anos depois, volto a escrever no blog. Demorei, mas há justificativa.

Quando esse espaço foi criado, tinha um objetivo nada nobre (meio-nobre, na verdade), mas interessante. [Quem leu desde o início, sabe do que falo]. Cumprida sua meta, apresentou poucos ensejos a novos posts. Isso mudou nesse sábado.

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Digo que causa-efeito é um axioma tão presente que nos passa desapercebido. Quem afinal mensura a consequência do que pensa? E como se faz isso?

Toda-ação-conduz-inevitavelmente-a-seus-resultados, mas... que é isso afinal?

"Resultados" é plural. Portanto, são muitos. Mas uma única ação não é capaz de ser a causadora de tudo o mais que virá. As ações posteriores dependem da primeira, mas não são perpetuamente escravas da que a antecederam. Uma outra ação pode mudar o curso de todo o caminho. Nova ação, novos resultados; e, se não medimos a ação anterior, mediremos a ação nova?

Por detrás das ações há um procedimento particular nas decisões que tomamos. Isso é nosso comportamento. Decidindo sempre do mesmo modo teremos sempre resultados iguais. O segredo é o comportamento em relação as situações.

Ter opções é imprescindível para que se possa escolher. Buscar essas opções (comportamento) é começar a compreender até mesmo as opções de que já dispomos. Vá lá que o pássaro que temos na mão seja o melhor...

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Quando olhamos com olhos de ver, vemos. Um dia me convidei a ver com esses olhos. As coisas parecem mudar, não é? E, nesse sábado, uma coisa mudou. E coisa intensa, sabes?

Ralph Waldo Emerson tem toda a razão quando diz que "Nossa principal necessidade na vida é alguém que nos faça fazer o que podemos".

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Sinta o convite bem-vindo de poder escolher dizer a verdade verdadeira e real.

É incabível n'uma explicação o sabor de se poder escolher ser o que se é e sê-lo.


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Post Scriptum:
[Uma imagem/situação vista/vivida há pouco me forçou a escrever que existe diferença entre despeito e coragem. Coragem é escolher mudar e fazê-lo (não brigar mais, amar verdadeiramente, prometer e cumprir...), enquanto despeito é dizer, mas nunca ter escolhido mudar. Vir, ameaçar, impôr. Vês? Tu vês?]

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Da Maturidade

Olá.
23 de março de 2008. Essa foi a data do último post nesse blog. A bem da verdade, era. Heheheh... Ad summus.
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Desde o post anterior (sobre o umbigocentrismo) tento falar mais claro (primeiro a mim) sobre maturidade. Em verdade, tento viver em maturidade. Aproveitemos então os novos sabores a que nos expõe as novas regras gramaticais de nossa língua. Vejamos, primeiramente, leves opiniões...
De início, os contraditores das novas normas.
Em argumento, diz-se que as novas regras não são mudanças... espere. Espere aí.
Recomeçando.
[Pergunta em off: por que sempre acusamos a quem argumenta em termos diferentes dos nossos?]
Recomeçando, então.
Aos defensores das novas normas.
O argumento é que, Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste decidiram simplificar a grafia para unificar as regras. Unificar, nesse caso, traduz-se por incluir. Esse é o argumento: inclusão.
Para todos aqueles que estão lendo esse post agora (e tantos outros textos em português que constam da web) há algo essencial e obrigatório: conhecer a língua em que escrevo. Isso gera um contra-argumento (vogais iguais, separe por hífen): “mesmo com as diferenças atuais de grafia, é perfeitamente inteligível um texto em qualquer das duas regras oficiais (Brasil e Portugal)”. Isso está corretíssimo.
Solicito uma observação: se você, caro e paciente leitor, não dispusesse de um terminal para acessar a web, como faria para buscar conhecimento sobre aquilo que não sabe? (referência direta às Wikipages e Google engines). Sem um motor de busca, sem essa tração http://de:80 rodas, como faria para saber sobre tudo aquilo que um homem não pode lembrar?
Onde quero chegar? Olhe. Pense bem. Sigamos o desdobramento lógico a seguir e vamos senti-lo.
- Sou brasileiro. Sou alfabetizado. Com a alfabetização, fui incluído no mundo-das-coisas-que-ainda-não-conheço. Algo que aconteceu em 01 ano; meros dez meses dos 303 que já vivi. Isso são ridículos 3% do tempo de vida que registro hoje. Saber ler e compreender registros de todos os seres que viveram antes de mim me conduziram, por exemplo as equações não-lineares. Para chegar à tais equações, precisei aprender concomitantemente sobre embriologia animal, MRU, mol, Machado de Assis, revolução russa, monções, sistemas monetários e acumulo/distribuição da riquezas, diferenciação de culturas, (...) O maior lucro de todos ainda foi a convivência alterista. De tudo isso que citei, explicita que, graças – basicamente – a isso, hoje tenho uma agenda em frente a meu monitor, aberta entre os dias 8 e 9 de fevereiro (domingo e segunda-feira), atulhada de ações. Ações que garantem o recurso pecuniário para que eu continue agindo, aprendendo, acessando a internet, mantendo o terminal aberto, comprando livros... oh! veja só... comprando livros...
- O Brasil é signatário de vários acordos de cooperação para a alfabetização em países africanos. A não-normatização da língua escrita impede que esses acordos sejam executados a contento. A produção de obras conduz o acesso à tecnologia (e a própria) aos demais países.
Pensamento minimalista: “- Alterar a regra ortográfica não fará computadores aparecerem nas casas de angolanos ou de timorenses.”
Pensamento sistêmico: “- Hoje alfabetização; amanhã qualificação; depois graduação. Em todas as alternativas anteriores: vida verdadeira, vida de experimentação.”
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Um tanto perigoso. Refiro-me aos pigmeus-interpessoais, aos analfabetos-funcionais. Arvorando-se em hi society mental e negando aquilo que não se dignaram a reter o pensamento, destituem o direito e o prazer daqueles que constroem. Imagine você se, dentro de 50 anos não se morresse mais de cólera em São Tomé e Príncipe. Fruto da educação; fruto da estrutura, do que foi construído.
Dentro de pouco tempo, os países de língua portuguesa, terão um comércio maior de livros – literários e técnicos –, criando um mercado mais robusto (lucro, divisas financeiras para empreendedores) e o conhecimento chegará aos pontos que hoje encontram-se isolados (com conhecimento, ganhamos mais conhecimento – círculo virtuoso).
Você que ainda não sabe: aprenda a viver no mundo novo. Para ganhar, você deve fazer com outros ganhem. Você DEVE fazer outros ganharem.
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Um tanto “desabafo” esse post, não? hehehe... Ad summus.

domingo, 23 de março de 2008

Umbigocentrismo

O neutrônio é um elemento atômico diferente. A diferença é que ele tem apenas nêutrons em seu núcleo. É conhecido como “elemento zero” e é tão pesado que só pode existir no núcleo de estrelas de nêutrons.

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Há ocasiões em que não estamos preocupados com o longe e muito menos com o perto. Observe que há pessoas (quem sab'eu seja uma delas, não?) que não estão preocupadas com o próximo. Há inclusive uma declaração oficial e “comprovada” de que estão preocupadas com o próximo. Exemplo (veja que, em minha vida, há isso também): “Sou trabalhador voluntário. Preocupo-me com o próximo”. Que tal uma análise aqui? Vamos lá, então:
  1. Sou trabalhador voluntário e me preocupo com o próximo. Ótimo. Pena que essa preocupação é apenas uma vez por periódo...

  2. E onde está o próximo de longo prazo? Digo, essa mesma pessoa atingida por nossa preocupação com o próximo, mas que está no futuro? A quem eu realmente quero ajudar? Como ela estará?

  3. E como estão os próximos dentro de meu cesto?

O que estou dizendo (que não é nenhum mistério) pode ser divido em: pessoas do meu circulo direto (filhos, irmãos, pais, amigos...); pessoas do circulo atingido por meu trabalho voluntário no momento de meu trabalho voluntário; pessoas do circulo atingido por meu trabalho voluntário fora do momento de meu trabalho voluntário.

Com as primeiras, não estou preocupado. Façam o que façam, que se danem. Danem-se os detalhes. Sou um trator.

Com as segundas, sou amável (é mais fácil amar o próximo que está próximo apenas umas vez por periódo).

Com as terceiras (ou seja, as segundas, mas em outro tempo), sou outro trator. Danem-se com o que quer que estejam fazendo. Danem-se nos outros 98,81% de seu tempo no qual não estou com eles. Não quero saber dos resultados de meu trabalho.

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“Neutrônios”. Tanta força gravitacional dentro de suas próprias mentes que tudo de bom que podem realmente dar é atraído para o vazio que é a órbita de seus eus.

Sabe o que é bom disso? É o salto epstemológico (Salto Epstemológico® by Paulo Freire). Dentr'um tempo, serão o bem maior onde estiverem.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Vítimas da paixão condicional

Apenas como exemplo, o Homem Aranha é uma paixão incondicional pra muita gente. Incondicional porque o seu senso de dever é algo que, apesar de fictício, é extremamente palpável. Por mais que ele tenha errado ou erre ainda, nenhum dos fãs dele deixará de amá-lo. Há motivos pra esse incondicional.

Procurando na internet e no contato direto com outras pessoas, encontrei muitas paixões incondicionais. Não conheci ninguém que não tivesse uma dessas paixões, mesmo que a pessoa não a declare diretamente.

Paixão incondicional... que mistério esse...

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Nós temos sempre posturas diante dos acontecimentos. Sempre variáveis, mas sempre centradas em uma maneira comum para cada ser. Assim é que uns são tidos como pessoas de personalidade forte e outras não.

No entanto, um comportamento parece se repetir. Quando o objeto dessa paixão, desse amor é uma outra pessoa que se torna nosso cônjuge, o comportamento sempre é condicionador.

Com o super-herói d’uma história em quadrinhos, com o escritor de belos poemas, com grandes artistas musicais, com grandes literatos, enfim, com todas as paixões incondicionais dessa ordem o modus vivendi dessa paixão, desse amor parece se basear em uma característica simples: a impossibilidade que o objeto dessa paixão tem de nos ferir. Não, melhor: a impossibilidade da intenção malévola de nos ferir. Afinal, se um trecho de um poema ou conto nos diz que somos algo menor do que realmente somos, fica patente a não-intenção de nos atingir, já que nem somos conhecidos do autor.

Pobres são as vítimas do amor condicional. Essas pobres pessoas não podem ter ninguém pelo simples motivo de não serem tidos. E não são tidos por alguém pelo estúpido motivo do medo, da não entrega, do condicionamento. “Não me dou todo porque tenho medo dos espinhos que talvez hajam em ti...”. Argumento estranho, não?

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Amar o Homem Aranha, amar Machado de Assis, amar Herbert Vianna... tu entendes, não é? Em um livro, em uma música ou em qualquer contato indireto não há como ter alguém. Não há como se iludir. Ter alguém sem ser tido é utopia. Ninguém nos tem se não temos esse outrem; não temos ninguém se esse outrem não nos tiver.

Viva como quiser, com o que quiser, é claro; mas não tente se esconder atrás da paixão incondicional mais condicional de todas. “-Ei! Meu ídolo! Eu estou apaixonado incondicionalmente por ti! A única condição é a distância, que tu não te tornes real pra mim... não quero te perder... deixe que eu siga imaginando que nos temos... é tão bom quando não arrisco...”

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Veja aqui o que é o incondicional e tente, junto comigo, aprender a viver uma paixão, um amor em verdade: http://www.youtube.com/watch?v=QyOh5uVcNww

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Todo mundo busca alguém pra se entregar completamente, pra que conheça tudo o que há em nós, pra que possamos “morrer nos braços”. Quando estamos em vias de ter esse alguém, nos negamos a entrega. Temos absoluta certeza de que essa é a pessoa certa, mas... hum... bem... ainda não sei... não tenho certeza... vou esperar mais 4 ou 5 anos ou... ou mais 10 anos pra ter certeza absoluta de que perdi tanto tempo...

Seja covarde, se esconda atrás da desilusão, crie uma dessas paixões incondicionais totalmente condicionais e esqueça de viver a única coisa que é totalmente incondicional: a vida. Sim, por que a vida não tem condições...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Objetividade

Sempre gostei de estudar. Infelizmente sofro de falta aguda de disciplina. Não sei estudar sozinho. Talvez tenha sido a estranha confiança que a Dona Mãe e o pai nos entregavam (a mim, meu irmão e minhas duas irmãs). Heheheh.... era muito bom ver que nós não éramos “vigiados” como as outras crianças, éramos como que responsáveis por nós mesmos em tempo escolar integral. Em casa não haviam revisões de cadernos ou outros tipos de “fiscalizações”. Isso era realmente ótimo e nos fazia como que pactuados a não sermos maus alunos. Éramos boas crianças, os professores gostavam de nós e nos tinham por bons alunos. Gostávamos de estudar e realmente aprendíamos. Fruto negativo desses anos assim foi a falta de estudos complementares em casa e principalmente da disciplina de estudar sozinho. Hoje sinto essa falta...

Com 16 anos percebi essa minha insuficiência. Começavam as épocas de vestibulares e concursos e necessitava estudar sozinho. Extremamente difícil e cheguei a centros de completa inabilidade. Mesmo assim, não desistia.

O que gostava mesmo de tentar estudar era redação. Como lera muito pouco até a época, o texto era um mistério pra mim. Não um mistério total, mas um mistério por como se mostrava. Nesses esforços, busquei ler quem escrevia bem. Redação pra concurso é um saco, convenhamos. Limite de linhas máximas e mínimas é quase uma castração da liberdade. Numa publicação (que já não lembro de que revista era), havia uma coleção complementar para concursos e vestibulares. No encarte sobre redação aparecia a de um vestibulando da USP (eu acho) que ganhou nota 10. Lendo percebi que não existem limites exteriores: o limite é todo de quem está do lado de dentro do texto. Em tudo o que já escrevi até hoje eu buscava vencer os limites exteriores, mas não vencia as barreiras interiores, não me vencia no texto. Idéias por signos, registro por símbolos era tudo o que eu dispunha a quem lia.

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Sempre me surpreende o mundo direto. Não sei o que é. Agrada muito mais a meu gosto esse mundo objetivo, mas não consigo viver assim... ou sou dúbio ou não sou.... não sou ninguém.... Acho que me escondo atrás de um nada que eu mesmo crio; quem consegue vencer o nada sem se assustar encontra até um porto seguro... Figura de linguagem, claro. O nada não existe e, em não sendo coisa alguma, não pode nada impedir e nem fazer. A verdade é que crio uma cara-feia ou uma cara-estranha... Por quê? Não o sei... Talvez eu não saiba quem e como sou e tenha medo que outrem me descubra primeiro...

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Durante esses últimos dois meses estou começando a realmente tentar me vencer no texto. Uma moça me mostrou como é que se faz: primeiro e me venço em mim e depois eu posso ser o que quiser.

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Lisiane, tens mais coragem que eu e um sentido do todo que me escapa e me perde. Esse nada que eu criei, esse nada que está a minha frente... tu vens e o destrói... fazes com que eu mesmo me debata à exaustão contra essa insânia estúpida que me rege e me acovarda sem que eu queira saber. Banhos de verdades extremamente dúbias me entram em colapsos, e me mostram que não tenho do que ter medo e não há a que reagir.

Lisiane, meus erros me doíam, mas não tanto quanto agora... eu buscava sentir essa dor e não sabia... ma deste...

Eu sou entregue a mim mesmo por quem agora me tem...

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“Eu tenho medo, sim. Mas avançar é preciso e ao teu lado eu topo tudo. Te amo!”

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Atavismo

Nós crescemos com atavismos, não é?

Sabes, sempre tive dificuldade para entender o que é atavismo. Escutava em palestras, escutava pessoas conversando e usando esse vocábulo. Só tinha certeza de uma coisa: não era algo bom.

Com o passar do tempo comecei a acreditar que sabia o que era atavismo. “É aquele algo que insistimos em fazer mesmo sem saber o porquê.”

Hoje, sábado, 09 de fevereiro de 2008, 18h20min, acabo de compreender o que quer dizer atavismo. Atavismo sou eu. Eu sou todo um atavismo.

Atavismo (pelo dicionário) quer dizer “semelhança com os avós”. O uso figurado nos põe a usar esse vocábulo com aquele sentido mesmo, dito acima: algo que insistimos em fazer mesmo sem saber o porquê.

Insisto em ser eu mesmo. Insisto sem saber o porquê. Sou todo um atavismo.

Atavismo, hoje, é algo mais pra mim. Atavismo é também fazer algo se sabendo o porquê, mas esse porquê é algo duvidoso.

Eu. Um atavismo todinho.

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Todo o erro merece reparo. Todo o erro merece reeducação. Todo o erro merece ser deixado de lado.

Quem cometeu o erro deve ser castigado? E qual deve ser o castigo?